segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Maldição de A Profecia


Entrando no clima de Halloween eu estava vendo umas histórias (e maldições) por traz dos principais filmes de terror de todos os tempos e entre elas a mais assustadora na minha opnião é a do filme "A Profecia" de 1976. Como esse post é bastante pesado, recomendo que você pense duas vezes antes de ler o próximo parágrafo.
Pra quem não conhece aqui  vai a sinopse: "Carregado de simbologia católica e famoso por divulgar o número 666 como a marca da besta, A Profecia retrata um embaixador americano que adota um bebê na Itália e, tempos depois, passa a suspeitar que a criança é o mal encarnado, o próprio filho de Satanás." Ah, antes de começar é bom dizer que em inglês o filme se chama "The Omen". Guarde bem esse nome.
Antes mesmo de começar as filmagens, o roteirista Bob Munger já tinha suas apreensões. "Eu avisei o produtor: 'Se você fizer este filme, terá problemas. Se a grande arma do diabo é ser invisível, ele não vai deixar que você o torne visível para milhares de pessoas.'" Disse Munger, anos depois, no documentário The Curse of the Omen (Cuja tradução é o título deste post).
Aos poucos, o produtor Harvey Bernhard começou a acreditar: no set ele só andava com um crucifixo no pescoço. "O capeta estava à solta e não queria que o filme fosse feito", afirmou, também no mesmo documentário. "Estávamos lidando com elementos ocultos, que não conhecíamos, e as coisas foram ficando cada vez piores".
Tudo começou antes mesmo das gravações. Pouco depois de o ator americano Gregory Peck aceitar o papel do "pai do Anticristo", seu filho da vida real se matou com um tiro na cabeça. Ainda de luto, Peck pegou um voo para as filmagens na Inglaterra... e seu avião foi atingido por um raio!
Incrivelmente, outro voo, o do produtor Mace Neufeld, também foi atingido por um raio. "Foram os cinco minutos mais assustadores que já passei numa aeronave", disse Neufeld. Coincidência? Outro avião, que seria alugado para levar alguns técnicos, foi emprestado a outro cliente - e despencou minutos após a decolagem, matando todos a bordo.
O hotel onde estava o diretor Richard Donner sofreu um atentado à bomba do IRA, um grupo terrorista irlandês. O cineasta também escapou por pouco de um atropelamento. Houve ainda outro atentado do IRA a um restaurante onde a equipe iria jantar em 12 de novembro de 1975. Sorte que ninguém havia chegado ao local.
Outros membros da equipe técnica sofreram um acidente de carro, mas sobreviveram sem grandes machucados. Um dublê teve de ser internado após ser atacado por um dos cães rottweilers do longa-metragem, que normalmente eram bem comportados. Já outro membro da equipe morreu ao ser atacado por um tigre!
A história mais assustadora, porém, aconteceu após o lançamento (e estrondoso sucesso) do filme. Antes de falar o que aconteceu, vou falar a data: aconteceu em agosto, mês do desgosto, de 1976... numa sexta-feira 13! Bem, o designer de efeitos especiais John Richardson sofreu um grave acidente em uma estrada na Holanda. Sua acompanhante, Liz Moore, morreu na hora, decapitada de maneira similar a uma das mortes que Richardson criara para A Profecia. Quando saiu do carro, ele viu uma placa que indicava a cidade de Ommen... A 66,6 KM!!!

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